Diversidade de gênero nas empresas e ambição das mulheres
Diversidade de gênero nas empresas e ambição das mulheres
Diversidade de gênero nas empresas e ambição das mulheres
Equidade de gênero
Equidade de gênero
Equipe ImpulsoBeta
Equipe ImpulsoBeta
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09/08/2017
09/08/2017
Estamos criando ambientes de trabalho em que as mulheres podem desempenhar o melhor de seu talento e gerar resultados de negócios excepcionais?
Durante um trabalho de diagnóstico de diversidade de gênero em uma empresa, perguntamos se existiam áreas desagradáveis para as mulheres trabalharem na organização.
Sugiram indicações de áreas fabris, trabalhos de risco físico, mas o que chamou nossa atenção foram os relatos de mulheres em funções administrativas.
Em especial, de uma moça que disse que em seu ambiente era preciso saber "se portar e se defender" na interação com os colegas homens.
Nas últimas semanas ouvi diferentes relatos na mesma linha por parte de mulheres talentosas, ambiciosas e cheias de garra que passam por nossos workshops de liderança feminina.
Gostaria de compartilhar com você alguns deles:
"Na minha agência me pediram para contratar uma garota bonita, não necessariamente inteligente, para participar de jantares de prospecção com clientes de indústrias mais masculinas". Fulana 1, de uma agência de publicidade bem descolada, dessas que inovam em campanhas que tentam romper estereótipos;
"O CEO da minha empresa elogiou o trabalho que tenho realizado com os clientes na consultoria estratégica em que trabalho. Ele me disse que com esse sorriso consigo o que quiser. Eu senti como se ele estivesse menosprezando minhas habilidades de comunicação, negociação e influência, reduzindo meus resultados à minha aparência". Fulana 2, de uma consultoria estratégia internacional com estudos publicados sobre os desafios de diversidade de gênero no mercado;
"Estava no meio de uma apuração para uma matéria e o promotor que eu precisava entrevistar tinha fama de preferir repórteres mulheres. Meu editor pediu para eu colocar uma foto mais sexy no whatsapp e escrever para ele". Fulana 3, jornalista de jornal de prestígio nacional;
"Sempre que eu precisava ficar até mais tarde no escritório o diretor que era meu par dizia que era melhor eu ir embora por causa do meu marido e dos meus filhos. Ele também era casado e com filhos. Era como se ele me dissesse que, por ser mulher, meu foco não deveria estar ali, mas sim na minha casa". Fulana 4, ex-sócia de uma grande consultoria internacional.
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Desenvolva mulheres na sua empresa
Conheça o Programa de Desenvolvimento de Mulheres da ImpulsoBeta e acelere a carreira de talentos femininos na sua organização
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Poderia me estender aqui contando as histórias das mulheres que têm sempre seus cálculos matemáticos e financeiros questionados acima da média e sua aparência discutida para além do bom senso em um ambiente (que se propõe...) profissional.
Também poderíamos discutir que talvez essas sejam exceções em lugares pouco ou nada preocupados com sua nota de clima organizacional na próxima pesquisa do Great Place to Work.
"Aqui na minha empresa isso não acontece", alguns colegas irão dizer. No entanto, na prática, situações desestimulantes, agressivas e ofensivas acontecem com uma frequência enorme.
E vamos pensar juntos na minha teoria (que de original nada tem) a seguir. Toda empresa "meritocrática" dos dias de hoje quer profissionais "com brilho nos olhos e faca no dente".
Imagine que 30% da energia profissional de mulheres como as que eu mencionei acima está sendo drenada pela preocupação em se policiar o tempo todo para não dar margem às más interpretações de sua postura. Em casos mais avançados, preocupada com que roupa vestir para não passar a imagem "errada" ou pisando em ovos nas interações com colegas e superiores homens.
Está muito claro que as empresas estão perdendo dinheiro pelo ralo ao permitir a manutenção desses ambientes carregados de estereótipos de gênero, que tratam de forma diferente e muitas vezes inferior as mulheres.
A cada microagressão disfarçada de elogio, piada ou até preocupação, tornamos o ambiente de trabalho mais hostil para as mulheres. E assim não há faca no dente e brilho nos olhos que possa manter sua motivação e engajamento.
Os números não mentem
Uma pesquisa publicada no início desse ano pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) após ouvir 200.000 pessoas em mais de 180 países constatou que culturas não inclusivas detonam a ambição das mulheres.
Resumindo: Se você não tem mulheres em altos cargos na sua empresa, ou se as mulheres nunca parecem boas o suficiente para os seus gestores, pode ser que sua empresa não seja atrativa para as profissionais que têm grandes planos...
Ou pior, talvez sua empresa esteja minando a autoestima e as expectativas das mulheres em relação à carreira.
Gostou do conteúdo? Continue seu aprendizado fazendo o download do nosso eBook gratuito sobre Síndrome de Impostora
Estamos criando ambientes de trabalho em que as mulheres podem desempenhar o melhor de seu talento e gerar resultados de negócios excepcionais?
Durante um trabalho de diagnóstico de diversidade de gênero em uma empresa, perguntamos se existiam áreas desagradáveis para as mulheres trabalharem na organização.
Sugiram indicações de áreas fabris, trabalhos de risco físico, mas o que chamou nossa atenção foram os relatos de mulheres em funções administrativas.
Em especial, de uma moça que disse que em seu ambiente era preciso saber "se portar e se defender" na interação com os colegas homens.
Nas últimas semanas ouvi diferentes relatos na mesma linha por parte de mulheres talentosas, ambiciosas e cheias de garra que passam por nossos workshops de liderança feminina.
Gostaria de compartilhar com você alguns deles:
"Na minha agência me pediram para contratar uma garota bonita, não necessariamente inteligente, para participar de jantares de prospecção com clientes de indústrias mais masculinas". Fulana 1, de uma agência de publicidade bem descolada, dessas que inovam em campanhas que tentam romper estereótipos;
"O CEO da minha empresa elogiou o trabalho que tenho realizado com os clientes na consultoria estratégica em que trabalho. Ele me disse que com esse sorriso consigo o que quiser. Eu senti como se ele estivesse menosprezando minhas habilidades de comunicação, negociação e influência, reduzindo meus resultados à minha aparência". Fulana 2, de uma consultoria estratégia internacional com estudos publicados sobre os desafios de diversidade de gênero no mercado;
"Estava no meio de uma apuração para uma matéria e o promotor que eu precisava entrevistar tinha fama de preferir repórteres mulheres. Meu editor pediu para eu colocar uma foto mais sexy no whatsapp e escrever para ele". Fulana 3, jornalista de jornal de prestígio nacional;
"Sempre que eu precisava ficar até mais tarde no escritório o diretor que era meu par dizia que era melhor eu ir embora por causa do meu marido e dos meus filhos. Ele também era casado e com filhos. Era como se ele me dissesse que, por ser mulher, meu foco não deveria estar ali, mas sim na minha casa". Fulana 4, ex-sócia de uma grande consultoria internacional.
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Poderia me estender aqui contando as histórias das mulheres que têm sempre seus cálculos matemáticos e financeiros questionados acima da média e sua aparência discutida para além do bom senso em um ambiente (que se propõe...) profissional.
Também poderíamos discutir que talvez essas sejam exceções em lugares pouco ou nada preocupados com sua nota de clima organizacional na próxima pesquisa do Great Place to Work.
"Aqui na minha empresa isso não acontece", alguns colegas irão dizer. No entanto, na prática, situações desestimulantes, agressivas e ofensivas acontecem com uma frequência enorme.
E vamos pensar juntos na minha teoria (que de original nada tem) a seguir. Toda empresa "meritocrática" dos dias de hoje quer profissionais "com brilho nos olhos e faca no dente".
Imagine que 30% da energia profissional de mulheres como as que eu mencionei acima está sendo drenada pela preocupação em se policiar o tempo todo para não dar margem às más interpretações de sua postura. Em casos mais avançados, preocupada com que roupa vestir para não passar a imagem "errada" ou pisando em ovos nas interações com colegas e superiores homens.
Está muito claro que as empresas estão perdendo dinheiro pelo ralo ao permitir a manutenção desses ambientes carregados de estereótipos de gênero, que tratam de forma diferente e muitas vezes inferior as mulheres.
A cada microagressão disfarçada de elogio, piada ou até preocupação, tornamos o ambiente de trabalho mais hostil para as mulheres. E assim não há faca no dente e brilho nos olhos que possa manter sua motivação e engajamento.
Os números não mentem
Uma pesquisa publicada no início desse ano pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) após ouvir 200.000 pessoas em mais de 180 países constatou que culturas não inclusivas detonam a ambição das mulheres.
Resumindo: Se você não tem mulheres em altos cargos na sua empresa, ou se as mulheres nunca parecem boas o suficiente para os seus gestores, pode ser que sua empresa não seja atrativa para as profissionais que têm grandes planos...
Ou pior, talvez sua empresa esteja minando a autoestima e as expectativas das mulheres em relação à carreira.
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Estamos criando ambientes de trabalho em que as mulheres podem desempenhar o melhor de seu talento e gerar resultados de negócios excepcionais?
Durante um trabalho de diagnóstico de diversidade de gênero em uma empresa, perguntamos se existiam áreas desagradáveis para as mulheres trabalharem na organização.
Sugiram indicações de áreas fabris, trabalhos de risco físico, mas o que chamou nossa atenção foram os relatos de mulheres em funções administrativas.
Em especial, de uma moça que disse que em seu ambiente era preciso saber "se portar e se defender" na interação com os colegas homens.
Nas últimas semanas ouvi diferentes relatos na mesma linha por parte de mulheres talentosas, ambiciosas e cheias de garra que passam por nossos workshops de liderança feminina.
Gostaria de compartilhar com você alguns deles:
"Na minha agência me pediram para contratar uma garota bonita, não necessariamente inteligente, para participar de jantares de prospecção com clientes de indústrias mais masculinas". Fulana 1, de uma agência de publicidade bem descolada, dessas que inovam em campanhas que tentam romper estereótipos;
"O CEO da minha empresa elogiou o trabalho que tenho realizado com os clientes na consultoria estratégica em que trabalho. Ele me disse que com esse sorriso consigo o que quiser. Eu senti como se ele estivesse menosprezando minhas habilidades de comunicação, negociação e influência, reduzindo meus resultados à minha aparência". Fulana 2, de uma consultoria estratégia internacional com estudos publicados sobre os desafios de diversidade de gênero no mercado;
"Estava no meio de uma apuração para uma matéria e o promotor que eu precisava entrevistar tinha fama de preferir repórteres mulheres. Meu editor pediu para eu colocar uma foto mais sexy no whatsapp e escrever para ele". Fulana 3, jornalista de jornal de prestígio nacional;
"Sempre que eu precisava ficar até mais tarde no escritório o diretor que era meu par dizia que era melhor eu ir embora por causa do meu marido e dos meus filhos. Ele também era casado e com filhos. Era como se ele me dissesse que, por ser mulher, meu foco não deveria estar ali, mas sim na minha casa". Fulana 4, ex-sócia de uma grande consultoria internacional.
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Poderia me estender aqui contando as histórias das mulheres que têm sempre seus cálculos matemáticos e financeiros questionados acima da média e sua aparência discutida para além do bom senso em um ambiente (que se propõe...) profissional.
Também poderíamos discutir que talvez essas sejam exceções em lugares pouco ou nada preocupados com sua nota de clima organizacional na próxima pesquisa do Great Place to Work.
"Aqui na minha empresa isso não acontece", alguns colegas irão dizer. No entanto, na prática, situações desestimulantes, agressivas e ofensivas acontecem com uma frequência enorme.
E vamos pensar juntos na minha teoria (que de original nada tem) a seguir. Toda empresa "meritocrática" dos dias de hoje quer profissionais "com brilho nos olhos e faca no dente".
Imagine que 30% da energia profissional de mulheres como as que eu mencionei acima está sendo drenada pela preocupação em se policiar o tempo todo para não dar margem às más interpretações de sua postura. Em casos mais avançados, preocupada com que roupa vestir para não passar a imagem "errada" ou pisando em ovos nas interações com colegas e superiores homens.
Está muito claro que as empresas estão perdendo dinheiro pelo ralo ao permitir a manutenção desses ambientes carregados de estereótipos de gênero, que tratam de forma diferente e muitas vezes inferior as mulheres.
A cada microagressão disfarçada de elogio, piada ou até preocupação, tornamos o ambiente de trabalho mais hostil para as mulheres. E assim não há faca no dente e brilho nos olhos que possa manter sua motivação e engajamento.
Os números não mentem
Uma pesquisa publicada no início desse ano pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) após ouvir 200.000 pessoas em mais de 180 países constatou que culturas não inclusivas detonam a ambição das mulheres.
Resumindo: Se você não tem mulheres em altos cargos na sua empresa, ou se as mulheres nunca parecem boas o suficiente para os seus gestores, pode ser que sua empresa não seja atrativa para as profissionais que têm grandes planos...
Ou pior, talvez sua empresa esteja minando a autoestima e as expectativas das mulheres em relação à carreira.
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