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Vamos falar sobre colorismo?
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Vamos falar sobre colorismo?
Raça/etnia
Raça/etnia
Equipe ImpulsoBeta
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12/08/2023
12/08/2023
Você já ouviu ou leu sobre o termo "colorismo"? Mesmo que antigo, ele é desconhecido por grande parte das pessoas e ainda causa discussões e dúvidas em diversas esferas da sociedade.
Colorismo é uma forma de preconceito que se baseia na determinação de que o tom da pele é que vai definir a maneira como a pessoa negra será tratada pela sociedade.
O conceito chama a atenção para diferentes níveis de preconceitos sofridos pela população negra, incluindo não só a cor da pele, mas também características como tipos de cabelo, largura do nariz e grossura dos lábios. O colorismo ocorre quando há variações de tratamentos baseados nesses traços.
Quer entender mais sobre o assunto e como o sistema de cotas se faz presente em situações como essa? Continue a leitura!
O que é colorismo?
Como falado, o colorismo é uma manifestação específica do racismo, que se baseia nas características físicas visíveis, especialmente a cor da pele. Ou seja, o colorismo determina que, quanto mais escuro for o seu tom de pele, mais atos preconceituosos uma pessoa poderá sofrer.
O termo surgiu em 1982, logo após a publicação do livro "If the present looks like the past, what does the future looks like?" ("Se o presente se parece com o passado, como será o futuro?"). Nele, a ativista do feminismo negro, Alice Walker, fala sobre a lógica racista que separa as pessoas pela cor.
Essa é uma forma de manifestação do racismo estrutural, que atua diferenciando as tonalidades da pele, criando práticas racistas diversas para pessoas de variados tons de pele, como apelidos e termos pejorativos, por exemplo: "café com leite", "cor do pecado", "mulata" e assim por diante.
Conheça o sistema de cotas
O chamado sistema de cotas ou vagas afirmativas atua como uma política pública, com o objetivo de garantir o acesso de alguns grupos a oportunidades das quais são desfavorecidos por fatores como raça, gênero ou deficiência.
Essas cotas visam reduzir desigualdades sociais, educacionais e econômicas, promovendo mais equidade entre as pessoas, a partir da criação de oportunidades para ocupação de espaços por grupos que historicamente não tinham acesso a esses lugares.
A Lei n. 12.711/2012 determina que 50% das vagas em instituições de ensino superior públicas devem ser destinadas a pessoas candidatas que estudaram todo o ensino médio na rede pública, incluindo também pretas, pardas e indígenas.
———————————————————————————————————————————-
Desenvolva pessoas negras na sua empresa e seja uma organização antirracista de verdade
Conheça nossas soluções focadas em pessoas negras clicando aqui.
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Já a Lei n. 8213/1991 faz com que empresas reservem de 2% a 5% das suas vagas para pessoas com deficiência, aplicando-se a organizações com 100 ou mais pessoas colaboradoras.
Vagas afirmativas asseguradas por leis surgem para garantir que a demografia brasileira seja representada nos espaços de poder (como as universidades e cargos de liderança no mercado de trabalho).
Se mais de 54% da população brasileira é negra (dados do IBGE), por que não representam sequer 5% do quadro executivo nas grandes empresas (Instituto Ethos 2018)? Há motivos para essa conta não fechar: preconceito, discriminação e desigualdade social.
Entenda o conceito em que a cor da pele determina como uma pessoa negra é tratada
O colorismo não é um termo novo para o movimento negro, porém, infelizmente, está longe de ser extinto.
De forma geral, no colorismo, aquelas pessoas negras com mais características e fenótipos raciais são mais excluídas do convívio social e das diferentes oportunidades na sociedade.
Por exemplo, um homem negro de pele mais escura é, muitas vezes, mais alvo de ser seguido por seguranças, visto como "ameaça" ou como "suspeito", do que um homem negro de pele mais clara.
É importante ressaltar que o colorismo não blinda pessoas de pele mais clara do racismo, o que pode acontecer é alterar a forma como o racismo incide sobre elas.
Uma mulher negra de pele retinta tende a sofrer mais rejeição afetiva, não sendo tida como bela ou atraente, e enfrentar violência de forma mais forte por não se encaixar nos padrões de beleza brancos.
Uma mulher negra de pele mais clara poderá ser hipersexualizada, mais vítima de assédio sexual, sob o estereótipo da "mulata exportação", muito objetificada durante o carnaval.
Colorismo: o racismo manifestado no Brasil
A valorização da cultura e da diversidade de identidades negras é essencial para combater os símbolos negativos, estereótipos e as diferentes formas de manifestações preconceituosas causadas pelo colorismo.
Existe ainda outro conceito para o colorismo, ao qual se define como "passabilidade". Ou seja, quanto mais a pessoa negra homossexual ou transexual se passar por hetero ou cis, menos ela sofrerá transfobia ou homofobia.
Entendendo que uma pessoa que se identifica como homossexual ou transexual não deixará de ser negra por causa do colorismo, o que mudará será a incidência de preconceito que ela sofrerá.
É preciso adotar mudanças e atitudes antirracistas na luta contra os problemas raciais da sociedade, minimizando ataques e, principalmente, resgatando e valorizando a cultura afro-brasileira.
Saiba por que as cotas devem ser valorizadas
A atriz e produtora estadunidense, Viola Davis, certa vez disse:
"A única coisa que separa mulheres negras de todas as outras
pessoas são as oportunidades".
O objetivo das cotas é criar essas oportunidades para os grupos sociais que, historicamente, foram excluídos, garantindo o justo ingresso deles em universidades e no mercado de trabalho.
Assim, as vagas afirmativas atuam como uma maneira de reparação histórica pela exclusão sofrida sistematicamente, desde o período escravocrata até os dias de hoje.
O objetivo é reduzir os impactos sociais do racismo e diminuir as distâncias entre as pessoas que tiveram todos os privilégios sociais e as que enfrentaram barreiras étnico raciais, que as limitam ou até as impediram de ter oportunidades de alcançar direitos básicos, como educação superior e ascensão de carreira.
As vagas afirmativas possibilitam oportunidades de acesso a quem, durante muito tempo, teve esses espaços negados.
Dessa forma, elas permitem que, uma vez ocupando esses espaços, as pessoas possam mostrar todo seu potencial, abrindo portas para o ingresso e a permanência em todos os lugares da sociedade que elas queiram estar.
Se você quiser se aprofundar mais na temática do racismo no trabalho, baixe nosso eBook gratuito clicando aqui.
Você já ouviu ou leu sobre o termo "colorismo"? Mesmo que antigo, ele é desconhecido por grande parte das pessoas e ainda causa discussões e dúvidas em diversas esferas da sociedade.
Colorismo é uma forma de preconceito que se baseia na determinação de que o tom da pele é que vai definir a maneira como a pessoa negra será tratada pela sociedade.
O conceito chama a atenção para diferentes níveis de preconceitos sofridos pela população negra, incluindo não só a cor da pele, mas também características como tipos de cabelo, largura do nariz e grossura dos lábios. O colorismo ocorre quando há variações de tratamentos baseados nesses traços.
Quer entender mais sobre o assunto e como o sistema de cotas se faz presente em situações como essa? Continue a leitura!
O que é colorismo?
Como falado, o colorismo é uma manifestação específica do racismo, que se baseia nas características físicas visíveis, especialmente a cor da pele. Ou seja, o colorismo determina que, quanto mais escuro for o seu tom de pele, mais atos preconceituosos uma pessoa poderá sofrer.
O termo surgiu em 1982, logo após a publicação do livro "If the present looks like the past, what does the future looks like?" ("Se o presente se parece com o passado, como será o futuro?"). Nele, a ativista do feminismo negro, Alice Walker, fala sobre a lógica racista que separa as pessoas pela cor.
Essa é uma forma de manifestação do racismo estrutural, que atua diferenciando as tonalidades da pele, criando práticas racistas diversas para pessoas de variados tons de pele, como apelidos e termos pejorativos, por exemplo: "café com leite", "cor do pecado", "mulata" e assim por diante.
Conheça o sistema de cotas
O chamado sistema de cotas ou vagas afirmativas atua como uma política pública, com o objetivo de garantir o acesso de alguns grupos a oportunidades das quais são desfavorecidos por fatores como raça, gênero ou deficiência.
Essas cotas visam reduzir desigualdades sociais, educacionais e econômicas, promovendo mais equidade entre as pessoas, a partir da criação de oportunidades para ocupação de espaços por grupos que historicamente não tinham acesso a esses lugares.
A Lei n. 12.711/2012 determina que 50% das vagas em instituições de ensino superior públicas devem ser destinadas a pessoas candidatas que estudaram todo o ensino médio na rede pública, incluindo também pretas, pardas e indígenas.
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Vagas afirmativas asseguradas por leis surgem para garantir que a demografia brasileira seja representada nos espaços de poder (como as universidades e cargos de liderança no mercado de trabalho).
Se mais de 54% da população brasileira é negra (dados do IBGE), por que não representam sequer 5% do quadro executivo nas grandes empresas (Instituto Ethos 2018)? Há motivos para essa conta não fechar: preconceito, discriminação e desigualdade social.
Entenda o conceito em que a cor da pele determina como uma pessoa negra é tratada
O colorismo não é um termo novo para o movimento negro, porém, infelizmente, está longe de ser extinto.
De forma geral, no colorismo, aquelas pessoas negras com mais características e fenótipos raciais são mais excluídas do convívio social e das diferentes oportunidades na sociedade.
Por exemplo, um homem negro de pele mais escura é, muitas vezes, mais alvo de ser seguido por seguranças, visto como "ameaça" ou como "suspeito", do que um homem negro de pele mais clara.
É importante ressaltar que o colorismo não blinda pessoas de pele mais clara do racismo, o que pode acontecer é alterar a forma como o racismo incide sobre elas.
Uma mulher negra de pele retinta tende a sofrer mais rejeição afetiva, não sendo tida como bela ou atraente, e enfrentar violência de forma mais forte por não se encaixar nos padrões de beleza brancos.
Uma mulher negra de pele mais clara poderá ser hipersexualizada, mais vítima de assédio sexual, sob o estereótipo da "mulata exportação", muito objetificada durante o carnaval.
Colorismo: o racismo manifestado no Brasil
A valorização da cultura e da diversidade de identidades negras é essencial para combater os símbolos negativos, estereótipos e as diferentes formas de manifestações preconceituosas causadas pelo colorismo.
Existe ainda outro conceito para o colorismo, ao qual se define como "passabilidade". Ou seja, quanto mais a pessoa negra homossexual ou transexual se passar por hetero ou cis, menos ela sofrerá transfobia ou homofobia.
Entendendo que uma pessoa que se identifica como homossexual ou transexual não deixará de ser negra por causa do colorismo, o que mudará será a incidência de preconceito que ela sofrerá.
É preciso adotar mudanças e atitudes antirracistas na luta contra os problemas raciais da sociedade, minimizando ataques e, principalmente, resgatando e valorizando a cultura afro-brasileira.
Saiba por que as cotas devem ser valorizadas
A atriz e produtora estadunidense, Viola Davis, certa vez disse:
"A única coisa que separa mulheres negras de todas as outras
pessoas são as oportunidades".
O objetivo das cotas é criar essas oportunidades para os grupos sociais que, historicamente, foram excluídos, garantindo o justo ingresso deles em universidades e no mercado de trabalho.
Assim, as vagas afirmativas atuam como uma maneira de reparação histórica pela exclusão sofrida sistematicamente, desde o período escravocrata até os dias de hoje.
O objetivo é reduzir os impactos sociais do racismo e diminuir as distâncias entre as pessoas que tiveram todos os privilégios sociais e as que enfrentaram barreiras étnico raciais, que as limitam ou até as impediram de ter oportunidades de alcançar direitos básicos, como educação superior e ascensão de carreira.
As vagas afirmativas possibilitam oportunidades de acesso a quem, durante muito tempo, teve esses espaços negados.
Dessa forma, elas permitem que, uma vez ocupando esses espaços, as pessoas possam mostrar todo seu potencial, abrindo portas para o ingresso e a permanência em todos os lugares da sociedade que elas queiram estar.
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Colorismo é uma forma de preconceito que se baseia na determinação de que o tom da pele é que vai definir a maneira como a pessoa negra será tratada pela sociedade.
O conceito chama a atenção para diferentes níveis de preconceitos sofridos pela população negra, incluindo não só a cor da pele, mas também características como tipos de cabelo, largura do nariz e grossura dos lábios. O colorismo ocorre quando há variações de tratamentos baseados nesses traços.
Quer entender mais sobre o assunto e como o sistema de cotas se faz presente em situações como essa? Continue a leitura!
O que é colorismo?
Como falado, o colorismo é uma manifestação específica do racismo, que se baseia nas características físicas visíveis, especialmente a cor da pele. Ou seja, o colorismo determina que, quanto mais escuro for o seu tom de pele, mais atos preconceituosos uma pessoa poderá sofrer.
O termo surgiu em 1982, logo após a publicação do livro "If the present looks like the past, what does the future looks like?" ("Se o presente se parece com o passado, como será o futuro?"). Nele, a ativista do feminismo negro, Alice Walker, fala sobre a lógica racista que separa as pessoas pela cor.
Essa é uma forma de manifestação do racismo estrutural, que atua diferenciando as tonalidades da pele, criando práticas racistas diversas para pessoas de variados tons de pele, como apelidos e termos pejorativos, por exemplo: "café com leite", "cor do pecado", "mulata" e assim por diante.
Conheça o sistema de cotas
O chamado sistema de cotas ou vagas afirmativas atua como uma política pública, com o objetivo de garantir o acesso de alguns grupos a oportunidades das quais são desfavorecidos por fatores como raça, gênero ou deficiência.
Essas cotas visam reduzir desigualdades sociais, educacionais e econômicas, promovendo mais equidade entre as pessoas, a partir da criação de oportunidades para ocupação de espaços por grupos que historicamente não tinham acesso a esses lugares.
A Lei n. 12.711/2012 determina que 50% das vagas em instituições de ensino superior públicas devem ser destinadas a pessoas candidatas que estudaram todo o ensino médio na rede pública, incluindo também pretas, pardas e indígenas.
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Vagas afirmativas asseguradas por leis surgem para garantir que a demografia brasileira seja representada nos espaços de poder (como as universidades e cargos de liderança no mercado de trabalho).
Se mais de 54% da população brasileira é negra (dados do IBGE), por que não representam sequer 5% do quadro executivo nas grandes empresas (Instituto Ethos 2018)? Há motivos para essa conta não fechar: preconceito, discriminação e desigualdade social.
Entenda o conceito em que a cor da pele determina como uma pessoa negra é tratada
O colorismo não é um termo novo para o movimento negro, porém, infelizmente, está longe de ser extinto.
De forma geral, no colorismo, aquelas pessoas negras com mais características e fenótipos raciais são mais excluídas do convívio social e das diferentes oportunidades na sociedade.
Por exemplo, um homem negro de pele mais escura é, muitas vezes, mais alvo de ser seguido por seguranças, visto como "ameaça" ou como "suspeito", do que um homem negro de pele mais clara.
É importante ressaltar que o colorismo não blinda pessoas de pele mais clara do racismo, o que pode acontecer é alterar a forma como o racismo incide sobre elas.
Uma mulher negra de pele retinta tende a sofrer mais rejeição afetiva, não sendo tida como bela ou atraente, e enfrentar violência de forma mais forte por não se encaixar nos padrões de beleza brancos.
Uma mulher negra de pele mais clara poderá ser hipersexualizada, mais vítima de assédio sexual, sob o estereótipo da "mulata exportação", muito objetificada durante o carnaval.
Colorismo: o racismo manifestado no Brasil
A valorização da cultura e da diversidade de identidades negras é essencial para combater os símbolos negativos, estereótipos e as diferentes formas de manifestações preconceituosas causadas pelo colorismo.
Existe ainda outro conceito para o colorismo, ao qual se define como "passabilidade". Ou seja, quanto mais a pessoa negra homossexual ou transexual se passar por hetero ou cis, menos ela sofrerá transfobia ou homofobia.
Entendendo que uma pessoa que se identifica como homossexual ou transexual não deixará de ser negra por causa do colorismo, o que mudará será a incidência de preconceito que ela sofrerá.
É preciso adotar mudanças e atitudes antirracistas na luta contra os problemas raciais da sociedade, minimizando ataques e, principalmente, resgatando e valorizando a cultura afro-brasileira.
Saiba por que as cotas devem ser valorizadas
A atriz e produtora estadunidense, Viola Davis, certa vez disse:
"A única coisa que separa mulheres negras de todas as outras
pessoas são as oportunidades".
O objetivo das cotas é criar essas oportunidades para os grupos sociais que, historicamente, foram excluídos, garantindo o justo ingresso deles em universidades e no mercado de trabalho.
Assim, as vagas afirmativas atuam como uma maneira de reparação histórica pela exclusão sofrida sistematicamente, desde o período escravocrata até os dias de hoje.
O objetivo é reduzir os impactos sociais do racismo e diminuir as distâncias entre as pessoas que tiveram todos os privilégios sociais e as que enfrentaram barreiras étnico raciais, que as limitam ou até as impediram de ter oportunidades de alcançar direitos básicos, como educação superior e ascensão de carreira.
As vagas afirmativas possibilitam oportunidades de acesso a quem, durante muito tempo, teve esses espaços negados.
Dessa forma, elas permitem que, uma vez ocupando esses espaços, as pessoas possam mostrar todo seu potencial, abrindo portas para o ingresso e a permanência em todos os lugares da sociedade que elas queiram estar.
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