Racismo e o mercado de trabalho
Racismo e o mercado de trabalho
Racismo e o mercado de trabalho
Raça/etnia
Raça/etnia
Equipe ImpulsoBeta
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16/05/2022
16/05/2022
A pandemia do novo coronavírus expôs de maneira inequívoca uma realidade que há muito assola o Brasil: a desigualdade social existente entre pessoas negras e pessoas não negras. Desemprego, trabalho informal e aumento da pobreza, evidenciam a exclusão da população negra do mercado e desigualdade de acesso a renda no país.
Nessa matéria, dividimos dados sobre a realidade das pessoas negras no mercado de trabalho e ações práticas que sua empresa pode implementar para combater o racismo.
O mercado de trabalho e as pessoas negras no Brasil
O racismo estrutural construído ao longo da história brasileira tem consequências diretas no mercado de trabalho formal.
Racismo estrutural: está presente nos hábitos e nas palavras do cotidiano. Exemplos: usar palavras racistas no dia a dia, atravessar a rua ao ver uma pessoa preta, interromper e não prestar atenção quando uma pessoa negra está falando.
Dados oficiais de pesquisa do IBGE realizada no primeiro semestre de 2021 revela que há 13,9 milhões de desempregados no Brasil: pessoas negras correspondem a 72,9% do total.
Além disso, um levantamento realizado pelo site de recrutamento Vagas.com averiguou que 47% dos trabalhadores pretos e pardos ocupam posições operacionais e 11,4% posições técnicas. Apenas 0,7% dos negros têm cargos de alta e média gestão, seja de diretoria, supervisão ou coordenação.
Mais de 50% da população brasileira é composta por negros. Era de se esperar que, com o passar do tempo, essa realidade sofresse alterações positivas, mas essa ainda não é a realidade que encontramos.
Para pesquisadores do tema, a atitude deve partir das empresas empregadoras, ofertando vagas com equilíbrio equitativo. O compromisso de reparação deve estar diretamente atrelado às políticas organizacionais. Vamos levar para a prática?
Combate ao racismo no mercado de trabalho: ações práticas
Debate mais do que atual e necessário, as boas práticas para inclusão racial no mundo do trabalho precisam virar rotinas diárias.
Segundo pesquisa apresentada pela consultoria KPMG e a ONG Afrobras, a cultura organizacional deve planejar a continuidade de ações afirmativas acompanhado a evolução dos resultados da diversidade no quadro de pessoas funcionárias, tais como:
1. Processo Contínuo
A inclusão é um processo contínuo que permeia a cultura da organização. Portanto, o conjunto de comportamento esperados devem ser constantemente reforçados até o ponto que o diverso esteja presente de forma natural em todos os ambientes e níveis da organização.
2. Envolvimento da liderança
As empresas costumam promover a sensibilização dos seus gestores sobre atos de inclusão e valorização do indivíduo, bem como explicar sobre a relevância da diversidade para a sustentabilidade da empresa.
3. Exemplos fortes
É importante que membros do time executivo da companhia se posicionem sobre a necessidade de melhoria, a implantação de práticas inclusivas. Nesse contexto, a principal liderança da companhia assume um papel de protagonismo direto, ou cria um grupo de trabalho em nível executivo que se envolva nas estratégias de diversidade.
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Desenvolva pessoas negras na sua empresa e seja uma organização antirracista de verdade
Conheça nossas soluções focadas em pessoas negras clicando aqui.
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4. Questão estratégica
A maioria das empresas do estudo mantém um cargo ou equipe responsável pela diversidade que responde diretamente à presidência, visando dar maior autonomia e evidência às estratégias de inclusão.
5. Retenção e desenvolvimento
As principais ações de retenção e desenvolvimento estão focadas em treinamentos comportamentais e programas de mentoria. Workshops sobre vieses inconscientes também são frequentes.
6. Comunicação inclusiva
Comunicar claramente a intenção de aumentar a diversidade racial na empresa e os benefícios previstos com as iniciativas é um processo chave da inclusão e diversidade. Na maioria dos casos, é necessário fazer uma revisão da linguagem utilizada na divulgação sobre vagas abertas, nos cursos e treinamentos internos.
7. Honrar a história
Outro ponto relevante é evidenciar a importância das datas relativas a direitos humanos e cidadania dos negros, reforçando o contexto histórico e promovendo a empatia nas empresas. Por exemplo:
21 de março, dia internacional para a eliminação da discriminação racial
13 de maio, dia da abolição da escravatura e dia da luta pela discriminação racial
20 de novembro, dia da consciência negra.
8. Grupos de Afinidade
A criação de um comitê de diversidade para iniciar as atividades de inclusão e diversidade ocorre na maioria das empresas inclusivas.
Esses comitês são geralmente formados por mais de cinco pessoas que representam diferentes áreas e níveis hierárquicos da empresa. A frequência das reuniões geralmente é mensal para garantir um acompanhamento eficiente das atividades.
9. Cadeia de valor
Algumas empresas estimulam que fornecedores, prestadores de serviços e clientes adotem, a seu exemplo, iniciativas de promoção da igualdade racial. Os recursos utilizados atualmente são ações educativas.
10. Métricas e resultados
As empresas contam com métricas para aferir o sucesso de suas iniciativas de diversidade racial ou étnica. Os indicadores são acompanhados regularmente nos processos seletivos, nas promoções, nos programas de estágio e nas diferentes localidades de suas operações.
Conforme o nível de transparência da empresa, os resultados são divulgados nos relatórios de sustentabilidade, responsabilidade social corporativa ou nas redes sociais.
Se você quiser se aprofundar mais na temática do racismo no trabalho, baixe nosso eBook gratuito clicando aqui.
A pandemia do novo coronavírus expôs de maneira inequívoca uma realidade que há muito assola o Brasil: a desigualdade social existente entre pessoas negras e pessoas não negras. Desemprego, trabalho informal e aumento da pobreza, evidenciam a exclusão da população negra do mercado e desigualdade de acesso a renda no país.
Nessa matéria, dividimos dados sobre a realidade das pessoas negras no mercado de trabalho e ações práticas que sua empresa pode implementar para combater o racismo.
O mercado de trabalho e as pessoas negras no Brasil
O racismo estrutural construído ao longo da história brasileira tem consequências diretas no mercado de trabalho formal.
Racismo estrutural: está presente nos hábitos e nas palavras do cotidiano. Exemplos: usar palavras racistas no dia a dia, atravessar a rua ao ver uma pessoa preta, interromper e não prestar atenção quando uma pessoa negra está falando.
Dados oficiais de pesquisa do IBGE realizada no primeiro semestre de 2021 revela que há 13,9 milhões de desempregados no Brasil: pessoas negras correspondem a 72,9% do total.
Além disso, um levantamento realizado pelo site de recrutamento Vagas.com averiguou que 47% dos trabalhadores pretos e pardos ocupam posições operacionais e 11,4% posições técnicas. Apenas 0,7% dos negros têm cargos de alta e média gestão, seja de diretoria, supervisão ou coordenação.
Mais de 50% da população brasileira é composta por negros. Era de se esperar que, com o passar do tempo, essa realidade sofresse alterações positivas, mas essa ainda não é a realidade que encontramos.
Para pesquisadores do tema, a atitude deve partir das empresas empregadoras, ofertando vagas com equilíbrio equitativo. O compromisso de reparação deve estar diretamente atrelado às políticas organizacionais. Vamos levar para a prática?
Combate ao racismo no mercado de trabalho: ações práticas
Debate mais do que atual e necessário, as boas práticas para inclusão racial no mundo do trabalho precisam virar rotinas diárias.
Segundo pesquisa apresentada pela consultoria KPMG e a ONG Afrobras, a cultura organizacional deve planejar a continuidade de ações afirmativas acompanhado a evolução dos resultados da diversidade no quadro de pessoas funcionárias, tais como:
1. Processo Contínuo
A inclusão é um processo contínuo que permeia a cultura da organização. Portanto, o conjunto de comportamento esperados devem ser constantemente reforçados até o ponto que o diverso esteja presente de forma natural em todos os ambientes e níveis da organização.
2. Envolvimento da liderança
As empresas costumam promover a sensibilização dos seus gestores sobre atos de inclusão e valorização do indivíduo, bem como explicar sobre a relevância da diversidade para a sustentabilidade da empresa.
3. Exemplos fortes
É importante que membros do time executivo da companhia se posicionem sobre a necessidade de melhoria, a implantação de práticas inclusivas. Nesse contexto, a principal liderança da companhia assume um papel de protagonismo direto, ou cria um grupo de trabalho em nível executivo que se envolva nas estratégias de diversidade.
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4. Questão estratégica
A maioria das empresas do estudo mantém um cargo ou equipe responsável pela diversidade que responde diretamente à presidência, visando dar maior autonomia e evidência às estratégias de inclusão.
5. Retenção e desenvolvimento
As principais ações de retenção e desenvolvimento estão focadas em treinamentos comportamentais e programas de mentoria. Workshops sobre vieses inconscientes também são frequentes.
6. Comunicação inclusiva
Comunicar claramente a intenção de aumentar a diversidade racial na empresa e os benefícios previstos com as iniciativas é um processo chave da inclusão e diversidade. Na maioria dos casos, é necessário fazer uma revisão da linguagem utilizada na divulgação sobre vagas abertas, nos cursos e treinamentos internos.
7. Honrar a história
Outro ponto relevante é evidenciar a importância das datas relativas a direitos humanos e cidadania dos negros, reforçando o contexto histórico e promovendo a empatia nas empresas. Por exemplo:
21 de março, dia internacional para a eliminação da discriminação racial
13 de maio, dia da abolição da escravatura e dia da luta pela discriminação racial
20 de novembro, dia da consciência negra.
8. Grupos de Afinidade
A criação de um comitê de diversidade para iniciar as atividades de inclusão e diversidade ocorre na maioria das empresas inclusivas.
Esses comitês são geralmente formados por mais de cinco pessoas que representam diferentes áreas e níveis hierárquicos da empresa. A frequência das reuniões geralmente é mensal para garantir um acompanhamento eficiente das atividades.
9. Cadeia de valor
Algumas empresas estimulam que fornecedores, prestadores de serviços e clientes adotem, a seu exemplo, iniciativas de promoção da igualdade racial. Os recursos utilizados atualmente são ações educativas.
10. Métricas e resultados
As empresas contam com métricas para aferir o sucesso de suas iniciativas de diversidade racial ou étnica. Os indicadores são acompanhados regularmente nos processos seletivos, nas promoções, nos programas de estágio e nas diferentes localidades de suas operações.
Conforme o nível de transparência da empresa, os resultados são divulgados nos relatórios de sustentabilidade, responsabilidade social corporativa ou nas redes sociais.
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Nessa matéria, dividimos dados sobre a realidade das pessoas negras no mercado de trabalho e ações práticas que sua empresa pode implementar para combater o racismo.
O mercado de trabalho e as pessoas negras no Brasil
O racismo estrutural construído ao longo da história brasileira tem consequências diretas no mercado de trabalho formal.
Racismo estrutural: está presente nos hábitos e nas palavras do cotidiano. Exemplos: usar palavras racistas no dia a dia, atravessar a rua ao ver uma pessoa preta, interromper e não prestar atenção quando uma pessoa negra está falando.
Dados oficiais de pesquisa do IBGE realizada no primeiro semestre de 2021 revela que há 13,9 milhões de desempregados no Brasil: pessoas negras correspondem a 72,9% do total.
Além disso, um levantamento realizado pelo site de recrutamento Vagas.com averiguou que 47% dos trabalhadores pretos e pardos ocupam posições operacionais e 11,4% posições técnicas. Apenas 0,7% dos negros têm cargos de alta e média gestão, seja de diretoria, supervisão ou coordenação.
Mais de 50% da população brasileira é composta por negros. Era de se esperar que, com o passar do tempo, essa realidade sofresse alterações positivas, mas essa ainda não é a realidade que encontramos.
Para pesquisadores do tema, a atitude deve partir das empresas empregadoras, ofertando vagas com equilíbrio equitativo. O compromisso de reparação deve estar diretamente atrelado às políticas organizacionais. Vamos levar para a prática?
Combate ao racismo no mercado de trabalho: ações práticas
Debate mais do que atual e necessário, as boas práticas para inclusão racial no mundo do trabalho precisam virar rotinas diárias.
Segundo pesquisa apresentada pela consultoria KPMG e a ONG Afrobras, a cultura organizacional deve planejar a continuidade de ações afirmativas acompanhado a evolução dos resultados da diversidade no quadro de pessoas funcionárias, tais como:
1. Processo Contínuo
A inclusão é um processo contínuo que permeia a cultura da organização. Portanto, o conjunto de comportamento esperados devem ser constantemente reforçados até o ponto que o diverso esteja presente de forma natural em todos os ambientes e níveis da organização.
2. Envolvimento da liderança
As empresas costumam promover a sensibilização dos seus gestores sobre atos de inclusão e valorização do indivíduo, bem como explicar sobre a relevância da diversidade para a sustentabilidade da empresa.
3. Exemplos fortes
É importante que membros do time executivo da companhia se posicionem sobre a necessidade de melhoria, a implantação de práticas inclusivas. Nesse contexto, a principal liderança da companhia assume um papel de protagonismo direto, ou cria um grupo de trabalho em nível executivo que se envolva nas estratégias de diversidade.
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A maioria das empresas do estudo mantém um cargo ou equipe responsável pela diversidade que responde diretamente à presidência, visando dar maior autonomia e evidência às estratégias de inclusão.
5. Retenção e desenvolvimento
As principais ações de retenção e desenvolvimento estão focadas em treinamentos comportamentais e programas de mentoria. Workshops sobre vieses inconscientes também são frequentes.
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7. Honrar a história
Outro ponto relevante é evidenciar a importância das datas relativas a direitos humanos e cidadania dos negros, reforçando o contexto histórico e promovendo a empatia nas empresas. Por exemplo:
21 de março, dia internacional para a eliminação da discriminação racial
13 de maio, dia da abolição da escravatura e dia da luta pela discriminação racial
20 de novembro, dia da consciência negra.
8. Grupos de Afinidade
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Esses comitês são geralmente formados por mais de cinco pessoas que representam diferentes áreas e níveis hierárquicos da empresa. A frequência das reuniões geralmente é mensal para garantir um acompanhamento eficiente das atividades.
9. Cadeia de valor
Algumas empresas estimulam que fornecedores, prestadores de serviços e clientes adotem, a seu exemplo, iniciativas de promoção da igualdade racial. Os recursos utilizados atualmente são ações educativas.
10. Métricas e resultados
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